“Neon Woman”
Ilustração a guache aplicado
com aerógrafo, tira-linhas e pincel sobre papel preto
(c) Luís Diferr
Esta – sem o título
– foi a ilustração que, em 1984, Leopoldo Sanchez aceitou publicar na capa daquele que veio a ser
o último número da revista “METROPOL”, com o tema genérico “Mañana”. Infelizmente,
o amanhã não existiu para aquela publicação nem para a editora homónima!...
Quanto à
ilustração, pensada para a revista francesa “MÉTAL HURLANT”, de que eu era um
grande fã, apresentei-a de facto a Jean-Pierre Dionnet – o seu diretor – no
mesmo Salão de Barcelona de 1984. Contudo, apesar de ele a ter apreciado, não
mostrou interesse especial em qualquer colaboração minha, ao contrário de Sanchez (é verdade que o
meu portefólio incluía as produções mais díspares, no que toca a temas e
grafismos, o que, como vim a descobrir mais tarde, não é minimamente aconselhável)*.
O original, realizado
em 1983 no Brasil, a guache aplicado com aerógrafo sobre papel preto, foi retocado
anos mais tarde. Digitalizado em 2008, ganhou o título atual (editado em Photoshop).
NOTA: A propósito da época e da técnica de aerógrafo utilizada,
pode-se consultar os seguintes posts:
* NOTA 2: O texto do 2º parágrafo foi alterado no dia 6 de março porque, ao preparar novo post sobre a história de Abuli, descobri uma carta minha a Jorge Magalhães, datada de 25 de junho de 2000 em que testemunhava que Dionnet também apreciou a ilustração mas que os homens da METROPOL me ofereceram algo mais concreto, sobretudo a possibilidade de fazer BD.
A memória atual desses tempos longínquos traiu-me, de modo que o texto original desse 2º parágrafo dizia: "Quanto à ilustração, pensada para a revista francesa “MÉTAL HURLANT”, de que eu era um grande fã, apresentei-a de facto a Jean-Pierre Dionnet – o seu diretor – no mesmo Salão de Barcelona de 1984. Contudo, ao contrário de Sanchez, ele não mostrou interesse nela nem em qualquer outra colaboração minha (é verdade que o meu portefólio incluía as produções mais díspares, no que toca a temas e grafismos, o que, como vim a descobrir mais tarde, não é minimamente aconselhável)".
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