BANDA DESENHADA, HISTÓRIAS E ILUSTRAÇÃO / BANDE DESSINÉE, HISTOIRES ET ILLUSTRATION / COMICS, STORIES AND ILLUSTRATIONS

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Bonne AmazoNNÉE ! – de la part de Kallilea




"Bonne AmazoNNÉE !" – Este é um jogo de palavras que é impossível traduzir. Mas ela está a chegar! Cuidado com as suas flechadas (embora, na 1ª história, ela não as dispare nem apareça neste traje)!

Originalmente publicado, hoje, AQUI.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Brother blog on Sandawe.com

Kallilea e o Centauro (c) Luís Diferr

Inaugurei hoje de manhã o meu blogue no editor de bd Sandawe.com. Podereis visitá-la, nobres visitantes, AQUI.

O texto está em francês mas posteriormente tentarei fazer uma edição bilingue.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Kallilea (30)


KALLILEA, Pr. 7 strip 1 – Work in progress – 1 e 2 (c) 2014 Luís Diferr

A bela Kalli é devolvida ao mercador de escravos.

domingo, 7 de dezembro de 2014

I'm on Facebook

Imagem de capa para a minha página no Facebook
“Les Compagnons d’Alexandre”, página 3, strip 1 (c) 1991 Benoît Despas & Luís Diferr

Foi ontem criada a página Luís Diferr no FacebookAgradeço a Helena Feliciano que a criou, a partir da sua própria página.

Tal facto histórico deveu-se à circunstância de que em 2015 deverá finalmente avançar o projeto Kallilea“Wait and see!”, Mortimer dixit.


NOTA: a imagem de capa utilizada nada tem a ver com Kallilea e foi originalmente publicada neste blogue AQUI.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sans auteur, plus de BD

Affiche du snac
(Syndicat National des Auteurs et des Compositeurs - France)

Sem autor, não há mais BD

A BD tem-se vindo a ressentir fortemente não só da famosa “crise” mas também do avanço do liberalismo capitalista que, aqui como em todas as áreas laborais, ataca sem pudor as conquistas da dura luta dos trabalhadores – e digo isto sem qualquer conotação ao PCP, apenas como constatação de realidades históricas.

E esse “liberalismo” – se assim se lhe pode chamar, por vezes apodado de “neo-darwinista” (pobre Darwin!) por representar uma ideologia do triunfo do mais forte, uma espécie de Lei da Selva artificialmente condicionada no apelo ao conformismo e à qual, agora em nome da civilidade, se extirpa todos os “inconvenientes” da Selva – ataca-se, tal como os oportunistas na Natureza, aos elos mais fracos. Neste caso, os elos mais fracos são os autores porque, muitas vezes refugiados no seu individualismo (compreensível, já que a criação é um processo essencialmente solitário e que se quer personalizado), têm fraco poder de mobilização e reinvindicação coletiva. Em França existe pelo menos um sindicato (o snac); não sei se existe algum na Bélgica. Em Portugal, obviamente, não; existe, quanto muito, a Sociedade Portuguessa de Autores!...

Aqui fica o apelo do snac para a mobilização, desta vez no Festival Internacional de BD (FIBD) de Angoulême.



Tradução de um texto recebido por e-mail:

“Aos autores, aos artistas e a todos aqueles que os suportam,

Há quase 40 anos, os autores artistas desciam à rua para que fosse criado um sistema de segurança social adequado às suas realidades.
Desde então, atacadas por todos os lados, as nossas escassas conquistas e as nossas condições de trabalho não param de se degradar.

A ameaça mais urgente, contra a qual lutamos desde há seis meses, é um projeto de reforma não concertada, insustentável nas suas modalidades, significaria amputar-nos de um mês de rendimentos – uma reforma brutal totalmente desconectada das nossas realidades.

É tempo de os autores retomarem em mãos as condições para o exercício da sua profissão, sobre a evolução de seu estatuto, para que possam participar sistematicamente nas decisões que lhes dizem respeito.

O Snac BD anunciou em conferência de imprensa doFIBD o que poderia assinalar simbolica e mediaticamente esse retomar em mãos:

Um apelo a todos os autores, bem como leitores que desejam apoiá-los, a que se mobilizem em Angoulême no sábado, 31 de Janeiro, para uma marcha dos autores e de apoio à sua criação.

Em breve comunicaremos os detalhes dessa ação.

Não percamos este encontro marcado, mantenhamo-nos vigilantes e mobilizados!

O SnacBD.”

ORIGINAL FRANÇAIS (reçu par e-mail):

"Aux auteurs, aux artistes, et à tous ceux qui les soutiennent,

Il y a près de 40 ans, les artistes auteurs descendaient dans la rue pour que soit créé un régime de sécurité sociale adapté à leurs réalités.
Depuis, attaqués de toute part, nos maigres acquis et nos conditions de travail ne cessent de se dégrader. 
La plus urgente menace, contre laquelle nous nous battons depuis six mois, est un projet de réforme non concertée, insoutenable dans ses modalités, reviendrait à nous amputer d’un mois de  revenus - une réforme brutale totalement déconnectée de nos réalités.
Il est temps que les auteurs reprennent la main sur  les conditions d'exercice de leur métier, sur l'évolution de leur statut, et qu’ils puissent prendre part systématiquement aux décisions qui les concernent.
Le Snac BD a annoncé à la conférence de presse du FIBD ce qui pourrait marquer symboliquement et médiatiquement cette reprise en main :
Un appel à l’ensemble des auteurs ainsi qu'aux lecteurs, souhaitant les soutenir, à se mobiliser à Angoulême le Samedi 31 Janvier pour une marche des auteurs et de soutien à la création.

Nous communiquerons prochainement les détails de cette action.

Ne ratons pas ce rendez-vous, restons vigilants et mobilisés !

Le SnacBD."

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Kallilea (29)

KALLILEA, “Bande-annonce” en gif (c) 2014 Luís Diferr
[Clicar na imagem para ativar a animação]

A bela Kalli prepara-se para voltar à luta! Este esboço de apresentação em vídeo está em francês porque o projeto – a avançar – será originalmente editado no mercado franco-belga.

“Veni, Vidi, Vinci” ?
Veremos!... “Speriamo di si!”

Por enquanto, aproveito a ocasião para renovar o cabeçalho deste blogue com uma imagem evocativa da Amazona.

Merci !

* O ANTERIOR CABEÇALHO (imagem da capa de "Os Deuses de Altair") estava em vigor desde 24 de março de 2012.

sábado, 18 de outubro de 2014

Os Maias – cenas da vida romântica (2)




Esboço das quatro pranchas do PRÓLOGO
para “Os Maias”, projeto de adaptação para BD
© Luís Diferr, 1988

No meu projeto de adaptação para BD de Os Maias – cenas da vida romântica”, decidi começar a narrativa por uma sequência quase no final da obra: a partida de Maria Eduarda para Paris. Reproduzo aqui o esboço das quatro pranchas deste prólogo e a folha A4 do argumento relativo à primeira prancha (em máquina de escrever, claro!).
  
Script para a primeira prancha do PRÓLOGO
para “Os Maias”, projeto de adaptação para BD
© Luís Diferr, 1988


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Os Maias – cenas da vida romântica (1)


Estudo para Carlos da Maia

Estreou-se, há coisa de um mês, uma nova adaptação ao cinema de Os Maias – cenas da vida romântica”, dirigida por João Botelho. Desde então, ocorreu-me publicar alguma coisa sobre o projeto de adaptação do genial romance de Eça de Queirós para banda desenhada em que eu próprio trabalhei em 1988, para as Edições ASA e a pedido de Francisco Linhares.

Diversos afazeres foram adiando a intenção mas aqui está: a apresentação de alguns estudos realizados na altura.

Naturalmente, muito mais foi produzido, com base na leitura atenta da obra: notas; fase inicial do argumento; esboço de uma dezena de pranchas, etc. O projeto foi finalmente abandonado, a favor de “O Homem de Neandertal”, publicado em 1991.












Maria Eduarda

Esboços de estudo para “Os Maias”, projeto de adaptação para BD
 © Luís Diferr, 1988

[CONTINUA]

Sobre o filme de João Botelho: AQUI ou AQUI.

sábado, 16 de agosto de 2014

terça-feira, 22 de julho de 2014

'BD roubada': Cinco ases, três em cena

Texto humorístico inserido na prancha 29 de "A Marca Amarela" (c) E.P. Jacobs

Com a devida vénia a Mestre Jacobs, aqui fica uma brincadeira que enviei ao meu irmão José Carlos, a propósito da série Blake & Mortimer e do ás luso-britânico da aviação, dito Major Alvega. Só para 'conhecedores' brincalhões!... :-)

Prancha: cor a guache (sobre cópia dos desenhos de Jacobs) realizada por um estúdio nos anos 80; obtida AQUI.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Homem de Neandertal revestido

Projeto de capa para “O Homem de Neandertal”,
– em português e em francês –
de acordo com o que eu tinha previsto na época
 © Luís Diferr, 12 de junho de 2014



“O Homem de Neandertal”: Aventuras de Herb Krox, 1º álbum, publicado originalmente pelas Edições ASA, em 1991.

Tenho trabalhado esporadicamente nessa obra, retocando desenhos e cores, na esperança de que um dia seja publicada como deve ser.


domingo, 15 de junho de 2014

A rainha de Lanka

Imagem utilizada para o postal de Natal eletrónico em dezembro de 2009
[(c) Luís Diferr] 

O desenho é um estudo de personagem realizado, na época, para um projeto de banda desenhada com Michel Jacquemart, que não foi avante. Um dia desses falarei do assunto (talvez).

Reencontrado aqui: As leituras do Pedro.

sábado, 14 de junho de 2014

Um URSO há 43 anos...



O URSO, publicado no suplemento dominical do jornal "O SÉCULO"
[(c) 1971/72 Luís Diferr]

Sim, senhor, uma verdadeira antiguidade! Trazida pela iniciativa de Luigi Roco no seu blogue TV Memoryresultado de um trabalho de pura "arqueologia".

Obrigado, Luigi.
Um abraço,
Luís

VER: comentário de Luigi ao post "Desenhos à toa" de 14 de maio.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

domingo, 20 de abril de 2014

O Diadema Atlante (R1)

PRÓLOGO
Há muito tempo, na colina do que é hoje o Castelo de S. Jorge, em Lisboa, uma bela jovem de cabelo claro como o feno, com uma franja sobre a testa e elaboradas tranças a emoldurar o rosto, observa o largo curso do rio, lá em baixo, na direção do sol. Um longo vestido de linho branco cinge-lhe o corpo esbelto, leves sandálias protegem-lhe os pés. O seu olhar azul, doce e enigmático, fixa por um momento a longínqua foz do rio, enquanto um vago sorriso lhe ilumina a expressão de paz interior.

Como imersa em pensamentos, afasta-se um pouco do parapeito do terraço e senta-se a uma larga mesa de mármore, à sombra de um toldo ricamente ornamentado, defronte de uma espécie de pergaminho. Começa então a escrever, numa elegante caligrafia:

“Aqui, no Palácio da Colina Sagrada, de onde avisto o estuário do grande Tagus Thar, belo e resplandecente sob o sol, eu, GrimStir, escriba de ErinSamat, a bela, narro a sua história, a do meu pai Satrian e da minha mãe Silka, e a história dos últimos dias da Atlântida, que se afundou sob a cólera conjunta de TheraNarit e de HagThar. Narro a história do novo reino criado nesta terra por ElasSipos, filho de DiramAtlas e descendente da mais distinta linhagem real.

Eu, a última criança da Atlântida, acolhida nos braços de TheraNarit no próprio dia do meu nascimento, rendo-lhe graças pela sua proteção contra os elementos descontrolados e contra a fúria de um grande número de deuses e heróis. Narro a história épica tal como me foi contada por muitas pessoas, nomeadamente a minha mãe e a minha avó Naramet, cuja ternura foi permanente ao longo dos meus 17 anos, ontem completados.

Narro a história conhecida e lendária do Diadema Atlante, durante muito tempo à guarda da nobre e sábia ErinSamat, a deusa humana de fronte luminosa que por amor renunciou aos seus votos. O meu pai, o louco companheiro de tantos homens intrépidos, levou uma vida aventurosa, das montanhas da Atlântida às estepes de África, até ao dia em que se maravilhou à vista de ErinSamat pondo o Diadema na própria cabeça, aquele dia em que a minha bela dama se tornou a Grande Sacerdotisa do Templo do Promontório Sagrado. Naquela deslumbrante manhã, ele desejou-a com imbatível devoção, e por essa devoção procurou-a na sua casa, atravessou a Porta dos Leões e ali a encontrou. Nunca, até então, tinha enfrentado tão grande perigo!"

Imagem da BD (em produção)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

A incrível cena do rio

River Scene from "Tarzan and his mate" (1934)
[Digitally edited]

Na troca de e-mails com o meu irmão que ontem fez anos, respondi-lhe que, de facto, é extraordinário encontrar num filme "familiar" imagens de uma mulher nua a nadar!


Repare-se que o filme foi lançado no dia 16 de abril de 1934 (fez ontem 70 anos!); ora, justamente, "foi preciso que a Legião Católica da Decência ameaçasse com um boicote nacional em 1934 para que os magnatas [da indústria cinematográfica] aceitassem o sistema de auto-regulação voluntária conhecido como o Código de Produção, que estipulavam que os guiões e as edições finais dos filmes tinham que ser aprovadas pelo gabinete de Hayes* para gararntir o seu lançamento." 

Em "100 ideias que mudaram o cinema", de David Parkinson, © 2012 Lawrence King Publishing, Ideia nº 48: "A Censura"


”Mas uma série de escândalos que manchou a reputação da comunidade cinematográfica no início da década de 1920 convenceu os estúdios a demonstrarem a sua contrição adotando a lista de «Não Fazer e Ter Cuidado» redigida por Will H. Hayes na Associação de Produtores e Distribuidores de Cinema (USA) (Idem, também na Ideia nº 48).

Ou ainda: “The Motion Picture Production Code was the set of industry moral censorship guidelines that governed the production of most United States motion pictures released by major studios from 1930 to 1968. It is also popularly known as the Hays Code, after Hollywood's chief censor of the time, Will H. Hays.”
  In Wikipedia


River Scene from "Tarzan and his mate" (1934)
[Digitally edited]

quarta-feira, 16 de abril de 2014

O aniversário de Tarzeco

Tarzan and his rival

No dia de aniversário do meu irmão mais novo (em tempos conhecido como Zeco) , resolvi dedicar-lhe uma graça - desta vez baseada não em Blake & Mortimer ou no Major Alvega mas no ícone Tarzan.

Quando terminei, e depois de lhe enviar a fotonovela, decidi publicá-la aqui. Porque outros poderão achá-la engraçada. PARABÉNS, ZECO!


Nota: para produzir a fotonovela utilizei imagens obtidas na internet, sobretudo do filme "Tarzan and his mate", lançado mundialmente a 16 de abril de 1934 - isto é, há exatamente 70 anos!! Afinal, há ou não há extraordinárias coincidências?

domingo, 13 de abril de 2014