BANDA DESENHADA, HISTÓRIAS E ILUSTRAÇÃO / BANDE DESSINÉE, HISTOIRES ET ILLUSTRATION / COMICS, STORIES AND ILLUSTRATIONS

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Desenhos à toa / Dessins au hasard

Desenho no quadro negro (giz branco e de cores)

Este é um desenho de improviso realizado ontem no quadro negro da sala de aula. Resultou bem!...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Mirna

Mirna e os Dragões”, página 1 do 2º capítulo
[tinta da china] (c)2013 Luís Diferr

Retomei recentemente este projecto antigo. O desenho é mais rápido e solto do que é habitual :-)

Publiquei já um post sobre a BD em causa: ver ilustração AQUI.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Lady Blitz e a cosmética

Lady Blitz e Felix Sartorius no Hoggar
Folheto publicitário para “Héliobloc® - O Domínio do Sol
(c) 1999 Luís Diferr / Laboratórios Galderma

Ilustração de capa para um folheto desdobrável, em formato A4, «Material de Promoção para uso exclusivo dos Delegados de Informação Médica dos Laboratórios Galderma Portugal – Março 99 – Capa desenhada por Luís Diferr, com as personagens do seu álbum ”Os Deuses de Altair”» (segundo nota da última pagina).

Héliobloc® é um creme protetor solar e este trabalho foi-me proposto por iniciativa de Monsieur Henri Simon, à época diretor da firma em Portugal.

O referido álbum, Os Deuses de Altair, foi publicado em Dezembro de 1998.

sábado, 2 de novembro de 2013

Blueberry & Chihuahua Pearl (4)

Por um monte de ferro-velho” / “Pour un tas de ferraille”
Desenho a tinta da china e versão colorida (c) 1983 Luís Diferr


Esta á a prancha “original” em homenagem a Blueberry, que se insere numa imagem de página inteira recentemente publicada no 1º Volume do fanzine Efeméride #6“Heróis de BD no Século XXI”.
O original, digitalizado, foi posteriormente colorido em Photoshop.

E, finalmente, a mão do robot que aparece na imagem final:

Desenho a tinta da china (c) 1983 Luís Diferr

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Blueberry & Chihuahua Pearl (3)

Por um monte de ferro-velho” / “Pour un tas de ferraille” (c) 1983 Luís Diferr

Eis aqui a minha prancha, em homenagem a Blueberry, que Geraldes Lino acaba de publicar no 1º Volume do seu fanzine Efeméride #6, uma obra colectiva com o título “Heróis de BD no Século XXI” (72 páginas + capas, em formato A3).

  • Para compreender a brincadeira (no que toca à prancha de Blueberry, propriamente dita, não ao resto da imagem) é imprescindível ter lido os 3 volumes do notável ciclo dedicado ao “tesouro de guerra confederado”: Chihuahua Pearl”, “L’homme qui vallait 500.000$” e “Ballade pour un cercueil” (Dargaud Éditeur, 1973 para os dois primeiros álbuns e 1975 para o último). Claro que ter lido este ciclo é o que se espera, no mínimo, de um fã do fabuloso western de Giraud e Charlier. E é sempre ocasião de o reler :-) !


“Geraldes Lino, Militante da BD e dos Fanzines” é, por sinal, a merecida homenagem/exposição, patente na Galeria Municipal Artur Bual (Amadora), cuja inauguração – hoje, às 18h30 – marca a abertura do 24º Festival Internacional BD da Amadora/2013.

O lançamento oficial do fanzine Efeméride #6 está marcado para o dia 2 de Novembro, às 17h, no Fórum Luís de Camões, na Brandoa, no decorrer do Festival. Todavia, será posto à venda logo no primeiro fim-de-semana, no Espaço Comercial, ao preço de 20.00€.

VER, neste blogue:

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DiferRing - novo comunicado editorial

Alter-blogue DiferRing [criado a 9 de outubro]

– Queridos amigos, está terminada a transferência (apenas cópia, em alguns casos criteriosos) de “posts” do blogue LUIS DIFERR para aqui. Foram 196 mensagens publicadas em poucos dias.O nosso amado Tutmosis III não me pode acusar de mandriar! A verdade é que fiquei cansadita!... Até amanhã!





Margaretha Gertruida Zelle, aka Mata Hari (diretora de transferências interblogues)


LAND HO!







Benjamin Franklin (Blogs Executive vice president)

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

DiferRing - comunicado editorial

Alter-blogue DiferRing [criado a 9 de outubro]

– Está em curso um processo de transferência de mensagens e informações (“posts”) deste blogue para DiferRing, recentemente criado. O objetivo é limitar este espaço apenas a conteúdos que se relacionem diretamente com “banda desenhada, histórias e ilustração”,tal como se anuncia no cabeçalho.



Margaretha Gertruida Zelle, aka Mata Hari (diretora de transferências interblogues)


– Lá se vão as fantasias de um lírico!








Ivan Pavlov (membro do comité científico deste blogue)



– Talvez, mas ganha-se em disciplina.








Séneca (filósofo e orientador ético de ambos os blogues)


– Lá se vão as mulheres nuas!








Donatien Alphonse François, Marquis de Sade (sécrétaire de Mata Hari)


– Nem todas, meu caro, nem todas!... Au revoir, on se retrouve à côté!














Mata Hari (holandesa exótica)


LAND HO!









Benjamin Franklin (Blogs Executive vice president)

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Destrangeira – Paris / Balcãs


Liubliana

Em Liubliana ele disse-lhe que a amava. Dois meses antes, em Paris, classificou-a de burguesa estúpida. Em Dubrovnik levou-a a passear de teleférico para lhe dizer que ela era genial e que se sentia nas nuvens,tão apaixonado e contente que poderia voar.

– Então porque não voas? – replicou ela.

Ele disse-lhe que poderia fazê-lo, que a amava e, mais tarde, que ela era uma cabra, como aquelas que por ali andavam a pastar. Esbugalhando os olhos, assumindo um ar demente, comparou-se a um dragão viril, como aqueles na ponte de Liubliana, como o velho Vlad o empalador, Drácula de cognome. Ela, incomodada com o seu hálito mais do que com as suas façanhas, repetiu a pergunta, acrescentando:

– Então porque não voas? E me deixas em paz?

Dubrovnik

– Não percebes que tudo isso são metáforas, minha jóia?! Se eu saísse a voar – disse ele –, rebentava os cornos contra o chão, ali ao pé daquelas cabras! É isso que tu queres?

Dias depois, junto à muralha de Kotor, no Montenegro, jurou que, por ela, viveria ali como um sem-abrigo, ou em Tombuctu como um cristão-novo, ou mesmo no Nepal como um hindu convertido ao budismo. Achava-se imbuído de uma infinita sensação de paz.

– Com tanta elevação, poderias voar até lá acima, até ao topo daquelas montanhas – sugeriu ela e apontou a cadeia montanhosa que se elevava mesmo às costas da cidade. E logo acrescentou: – Claro que isto é apenas uma metáfora!...

Kotor

Em nenhuma das cidades que visitara ela se sentira uma estrangeira. De um modo que lhe parecia natural, em todas essas urbes, maiores e menores e com línguas mais ou menos agrestes, ela se destrangeirara rapidamente. Em contrapartida, aquele homem que já fora belo, português como ela, era cada vez mais um estranho, um palerma convencido com trejeitos de bipolar, que passara das pilhérias juvenis aos insultos de um bêbado e que se tornava a cada semana, a cada viagem, a cada refeição, mais insuportável.

E assim, um dia, novamente em Paris, sem mais, ela abriu asas e voou.


[Fotografias (c) Luís Diferr]

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Desenhos à toa / Dessins au hasard

Desenho a lápis de aguarela 

Desenho/pintura a lápis de grafite aguarelável

Pintura a lápis de pastel

Estes trabalhos foram realizados de improviso, ontem, durante um workshop de materiais de desenho e de pintura.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Diadema Atlante / Le Diadème Atlante (3)


 
O Diadema Atlante / Le Diadème Atlante, p. 4, im. 6 (c) 2011 Luís Diferr

Depois de muito esforço à toa e diversas desilusões, decidi retomar a BD. E faço-o com um projeto antigo mas que muito me agrada : "O DIADEMA ATLANTE". Talvez mais esforços à toa, mas não convém viver frustrado!...

NOTÍCIAS ANTERIORES : 1 e 2.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O DESTRANGEIRO – Saint-Malo


Cheguei a esta terra de Saint-Malo ao fim do dia, a essa hora mágica que nos deslumbra e nos humaniza, em que o sol radiante, por se esconder tão baixo entre as nuvens, se torna mais assombroso e divino. Nesse momento, Saint-Malo deixou de ser um ponto no mapa, um cenário de filme de Rohmer, uma abstrata comuna na Côte d'Émeraude. Passou a ser real; de início o ar marinho e a visão que se amplia, depois o chão, a areia da praia enorme, surpreendentemente larga e comprida, com um extremo recortado em perfil escuro, a fortaleza e a urbe antiga ainda aquecidas pelo sol que agora declina, e o outro lá tão longe, no extremo da grande curva.

Quis pisar aquela praia plana, percorrê-la à fímbria da maré baixa, andar sobre a larga faixa de areia ainda molhada, do mar que ali esteve ainda há pouco. À medida que caminho pelo areal, torno-me menos estrangeiro. Já sou quase dali, ou poderia ser, as gaivotas não me são estranhas nem os raios brancos que o sol despede em torno, aquelas nuvens que quase preenchem o céu desta Terra que é tão diversa e una, ou mesmo a silhueta da vetusta fortaleza mar adentro. Olho com simpatia para os tardios veraneantes que, perto ou longe, por ali deambulam. Meia hora mais tarde, mais próximo da cidade, sou apenas estrangeiro por circunstância, pertenço àquele sítio, quase como as pessoas dispersas que cruzo, que seguem adiante ou que se detêm à beira-mar, eretas sobre o seu reflexo, apontando o mar, fitando-o em silêncio ou em murmurante cumplicidade, as crianças que brincam e que ainda nada sabem sobre o futuro e pouco sabem sobre o passado.

Quando dou meia volta, para regressar a tempo do jantar, sinto uma profunda felicidade. Os pés pisam o chão que me é cada vez mais familiar, sinto intimidade com o lugar e a história –aprenderei depois que Saint-Malo foi uma cidade de corsários, ouvirei falar do intrépido Robert Surcouf e verei a sua estátua – e sinto, sobretudo, aquela refrescante disponibilidade de quem não tem que ir trabalhar no dia seguinte, nem no outro, nem no outro.

[Fotografias (c) 2013 Luís Diferr]

terça-feira, 3 de setembro de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013

LADY BLITZ FAN-CLUB (13) - 100 005

Corina Blitz, esboço / croquis, (c) 2006/2011 Luís Diferr

Para celebrar as 100.005 visualizações atingidas hoje!...

terça-feira, 30 de julho de 2013

Kallilea (26) – Ajuda à documentação


Palácio Nacional da Ajuda, estátuas em nichos / Fotos (c) 2013 Luís Diferr

A documentação – ou a fonte de inspiração – nem sempre é fácil de encontrar. E, por vezes, encontra-se onde menos se espera.
Claro que as estátuas acima não são da Antiguidade; são apenas uma recriação. Integram o conjunto de estátuas temáticas que ornamentam a entrada do Palácio Nacional da Ajuda, edifício neoclássico (incompleto) do século XIX que serviu como residência oficial da família real portuguesa até à queda da monarquia em 1910.
Fotografei-as no último sábado, durante a longa espera para visitar a exposição de Joana de Vasconcelos que ali decorre. Com Joana ou sem ela, a visita ao Palácio – hoje museu – vale bem a pena.

VER MAIS em:

segunda-feira, 1 de julho de 2013

LADY BLITZ FAN-CLUB (13)

Corina Liechtenstein, dita "Lady Blitz"
(c)1988 Luís Diferr

Desenho espontâneo, sem esboço prévio, realizado em tempos de ascensão da bela pin-up...

Retomado daqui: Pérola de Cultura.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Hergé - dessinateur, auteur de BD

Hergé (22/05/1907-03/03/1983)
[Digitalmente editado]

Hergé, para mim um dos maiores autores de BD, nasceu há 106 anos. Aqui fica uma pequena homenagem ao seu talento, personalidade e persistência.

Há dois anos assinalei a data com um post mais desenvolvido. O tempo passa!...

Nota: no dia 3 de março foi o 30º aniversário da sua morte.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Blueberry & Chihuahua Pearl (2)

Cena de pancadaria na "Casa Roja"
Pearl & Blueberry - imagem 6 (c) 2013 Luís Diferr

Esta é a imagem 6 da prancha em homenagem à fantástica criação de Charlier & Giraud (a pedido de Geraldes Lino, que a  publicará no próximo número do seu fanzine Efeméride: uma obra colectiva com o título Heróis de BD no Século XXI).

VER imagem 1.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Onde anda Krox no 1º de maio?

"O Homem de Neandertal", prancha 2 - Ed. ASA, 1991 (c) Luís Diferr

No 1º de maio, eis aqui uma homenagem ao trabalhador incansável e polifacetado que é Herb Krox, mítico (?!!) herói e anti-herói de banda desenhada: “Um homem que conhece a vida e quase todas as profissões. Cosmopolita por opção, Mensageiro da Legião Planetária, Inventor, Compositor e Astrónomo galadoardo com a medalha do Gran Copernicus, já foi lutador de boxe, comandante de dirigível e criador de focas no Ártico”.

[Do seu curriculum vitae, citado nos álbuns “O Homem de Neandertal” e “Os Deuses de Altair”]

"O Homem de Neandertal", (1991)1ª imagem da prancha 13 (1991)

Herb Krox não foi convidado para o governo de Passos Coelho mas, se o fosse, provavelmente recusaria.

"O Homem de Neandertal", 1ª e 2ª tiras da prancha 39 (1991)

Em todo o caso, ninguém sabe onde ele para!... Talvez se tenha instalado na sua ilha deserta para um retiro espiritual ou científico*.

*O Prof. Philip Mortimer costumava ser um dos convidados para esses retiros.


"O Homem de Neandertal", última tira da prancha 34 e (abaixo) 2ª, 3ª 3 4ª tiras da prancha 35 Ed. ASA, 1991.

domingo, 21 de abril de 2013

Torre dos Clérigos – a mais alta de PORTUGAL :-)

A belíssima Torre dos Clérigos, conforme representada no álbum “PORTUGAL” (edição portuguesa ASA, 2010) / “LE PORTUGAL” (edição original Casterman, 2010)

Celebram-se os 250 anos da torre dos Clérigos (Porto), que – com os seus 76 metros de altura – foi durante muito tempo o edifício mais alto de Portugal; é também, sem dúvida, o mais alto representado no álbum LE PORTUGAL. :-) :-)
“Célebre pela originalidade do seu projecto e pela sua insólita torre, esta igreja [da irmandade dos Clérigos] foi a última obra de Nasoni. Os trabalhos terminaram em 1763 e, estranhamente, o arquitecto nada mais produziu até à sua morte, dez anos depois. Aos 82 anos, desiludido e na miséria – ele que vivera na abastança –, foi enterrado na igreja pela Confraria dos Clérigos, mas o seu túmulo não foi identificado”. Ainda hoje, não se sabe qual é.
In “PORTUGAL”, página 46, texto de Luís Diferr, tradução de Catherine Labey, edição portuguesa de Edições ASA, junho de 2010.
Alguns cidadãos nacionais e muitos dos milhares de turistas que anualmente visitam a igreja sobem os 197 degraus até ao topo para dali avistar a cidade em torno e o rio Douro lá ao fundo. Tempos houve em que a torre serviu também de farol! “Os navios orientavam-se por ela quando se aproximavam da costa e queriam entrar no Douro”.

sábado, 20 de abril de 2013

Kallilea (25) – La divina proportione (2)


Dois retângulos de ouro e correspondentes espirais na 5.ª imagem de “KALLILEA”; idem com as figuras geométricas invertidas
(c) 2013 Luís Diferr

Na sequência da reflexão geométrica sobre o poster de Kallilea, senti agora curiosidade em verificar se o “retângulo de ouro” e a correspondente espiral se aplicava à própria Kallilea, particularmente na importante 5ª imagem da 1ª prancha (quando ela se revela à plateia e ao leitor).

Mais uma vez, parece que sim; tanto no que concerne à estrutura da imagem como um todo, como se constata acima, como também à própria figura da protagonista (abaixo).
:-)

Retângulos de ouro e correspondentes espirais na figura de KALLILEA; idem com os retângulos em diferente posição (o inferior centrado)
(c) 2013 Luís Diferr