“La Survivante”, Ed. Albin Michel, 1985
“Victorine” de Gillon. Carte postale : image de la planche 39 de “Les Léviathans ”,
Ed. Les Humanoïdes Associés, 1982
Eis um homem a quem quero prestar homenagem, um autor pelo qual sinto uma grande admiração; um desenhador notável, de traço fluido sobre pranchas enormes, o justo herdeiro de Alex Raymond, o responsável de um classicismo actualizado ao longo de uma longa carreira.
Recentemente, desde 2009, a sua série mais célebre, “Os Náufragos do Tempo” (inicialmente com Jean-Claude Forest) conheceu uma reedição magnífica, contando com uma cor inteiramente refeita (um excelente trabalho digital de Yannick et Hubert).
Tenho sob os meus olhos um velho “Schtroumpf – les cahiers de la bande dessinée” de 1978, incrivelmente comprado em São Paulo.
Na página 29 deste nº 36, dedicado a Paul Gillon, o crítico Henri Filippini dizia a seu respeito: “Um desenho que cheira bem a aventura”. E na página 19, à sua pergunta
“Como é que você trabalha? Depressa ou devagar?”,
o visado respondeu:
“Depressa quando é preciso, devagar quando me agrada”.
“Schtroumpf” nº 36, Glénat Ed., 1978
Je viens d’apprendre le décès de Paul Gillon, le 21 passé. Il venait d’avoir 85 ans.
Voici un homme à qui je veux rendre hommage, un auteur pour lequel j’éprouve une grande admiration ; un dessinateur remarquable, au trait fluent sur des planches énormes, le juste héritier d’Alex Raymond, le responsable d’un classicisme mis à jour pendant une longue carrière. Récemment, dès 2009, sa série phare “Les Naufragés du Temps” (d’abord avec Jean-Claude Forest) a connu une réédition magnifique, comptant avec un coloriage entièrement refait (un excellent travail numérique de Yannick et Hubert).
J’ai là sous mes yeux un vieux “Schtroumpf – les cahiers de la bande dessinée” de 1978, incroyablement acheté à São Paulo.
En page 29 de ce nº 36, dédié à Paul Gillon, le critique Henri Filippini disait à son sujet : « Un dessin qui sent bon l’aventure ». Et en page 19, à sa demande
« Comment travaillez-vous ? Vite ou lentement ? »,
le visé a répondu :
« Vite quand il le faut, lentement quand il me plait ».
Paul Gillon
em julho de 2008 / en juillet 2008
“Les Naufragés du Temps”, réédition Ed. Glénat, 2008/9 (1ère édition : Les Humanoïdes Associés, 1974/8)
Referências na Internet / Références sur internet:
Mais um grande mestre que nos deixou... Felizmente fica a obra. É a consolação que nos resta.
ResponderEliminarCheguei a vê-lo, uma única vez, em Angoulême, mas a distância e em conversa com amigos e colegas, o que - hélas - me impediu de contactar com ele, autor por quem eu nutria grande admiração.
ResponderEliminarGL